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O ódio como política, organizado por Esther Solano, chega às livrarias durante o período eleitoral, no momento em que o campo progressista assiste perplexo à reorganização e ao fortalecimento político das direitas. 'Direitas', 'novas direitas', 'onda conservadora', 'fascismo', 'reacionarismo', 'neoconservadorismo' são algumas expressões que tentam conceituar e dar sentido a um fenômeno que é indiscutível protagonista nos cenários nacional e internacional de hoje, após seguidas vitórias dessas forças dentro do processo democrático. Trump, Brexit e a popularidade de Bolsonaro integram as complexas dinâmicas das direitas que a coletânea busca aprofundar a partir de ensaios escritos por grandes pensadores da atualidade. Tendo como foco central o avanço dos movimentos de direita, os textos analisam sob as mais diversas perspectivas o surgimento e a manutenção do regime de ódio dentro do campo político.
Um dos maiores desafios da educação no século XXI está em formar e atualizar nossos professores, especialmente no que diz respeito à sua formação continuada. Além da formação inicial e da experiência própria, é necessário que todo docente reflita com frequência sobre sua prática cotidiana e que entre em contato com leituras que o ajudem a se aperfeiçoar como ser humano, cidadão e profissional.Para que sua formação seja realmente continuada, a coleção O Valor do Professor apresenta 12 temas que o acompanharão durante 12 meses. Em cada volume da coleção, capítulos breves abordam questões relativas ao cuidado consigo mesmo, à pesquisa, à didática, à ética e à criatividade. São trinta capítulos, um para cada dia do mês, acompanhados por sugestões práticas e bibliografia para aprofundamento. Em Uma pedagogia do corpo, título de estreia da coleção, descobrimos que o corpo é uma pedagogia a ser lida, entendida e praticada. Ele não apenas fala, mas, sobretudo, nos ensina a ensinar. Analisando as diferentes dimensões do corpo (a voz, a coluna, os pés, o cérebro, a audição, os gestos etc.), podemos potencializar significativamente nossa capacidade de comunicação e nossa presença, desenvolvendo competências fundamentais para desempenhar melhor a tarefa docente.
Publicados apenas após sua morte, os Manuscritos foram escritos em 1844, quando Marx tinha apenas 26 anos e antes do seu célebre encontro com Engels. Os Manuscritos econômico-filosóficos ou Manuscritos de Paris apresentam a planta fundamental do pensamento de Marx: a concentração de sua filosofia na crítica da economia nacional de Adam Smith, J.B. Say e David Ricardo. Na obra, Marx expõe a discrepância entre moral e economia, denunciando a radicalidade da exploração do homem pela empresa capitalista. Enquanto a reprodução do capital é o único objetivo da produção, o trabalhador ganha apenas para sustentar suas necessidades mais vitais, ou seja, para não morrer e poder continuar produzindo.O fundamento da teoria do mais-valor, desenvolvida mais tarde em O Capital, já é antecipado nos Manuscritos. O estranhamento do mesmo trabalhador, fazedor de um produto que não lhe pertence, também é esboçado.Aqui, Marx dá sinais de sua passagem do idealismo hegeliano ao materialismo dialético e declara a necessidade de 'uma ação comunista efetiva' a fim de superar a propriedade privada. Se muitos dos capítulos da obra são apenas esboços, ela não deixa de oferecer um desenvolvimento quase absoluto da compreensão geral de Marx acerca das relações íntimas entre liberdade, economia e sociedade, em ensaios às vezes geniais - e inclusive acabados - como é o caso de '[Dinheiro]', o último capítulo dos Manuscritos.Com tradução, introdução e notas de Jesus Ranieri e uma cronologia da vida de Karl Marx, a publicação dá continuidade ao projeto da Boitempo Editoria de publicar no Brasil a obra completa de Marx, em novas traduções direto do alemão.
O Auto da barca do inferno e uma peca teatral de um único ato com temática cômica. Dois barqueiros recebem as almas que estão passando para o outro mundo. Um era um Anjo e o outro, o Diabo. As almas que chegam querem ir para a barca do Anjo, porem muitas delas cometeram vários pecados e precisam embarcar na barca do Diabo. Neste auto,Gil Vicente satiriza a moralidade ligada ao catolicismo que regia a sociedade portuguesa do século XVI.
Após a morte de seu marido, a viúva Simões raramente saía de casa, vivendo uma rotina do lar com seus cinco criados e sua filha adolescente, Sara. De luto, com medo da recriminação da sociedade e de manchar sua reputação, deixou de lado o seu status, as festas e os eventos sociais. Até que a chegada de Luciano, um antigo amor de sua juventude, que ao saber do falecimento do marido da viúva voltou ao Brasil para vê-la, vai transformar a vida dela e de sua filha.
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