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O que aconteceu com o Brasil? Como sair da crise em que foi jogado? Duzentos anos depois de sua independência, o Brasil se vê,mais uma vez, diante de um dilema: como manter sua soberania e reiniciar seu processo de desenvolvimento? O que aconteceu com o país que caminhava para ser a quarta economia mundial e de repente tornou-se a décima quinta? Os autores deste livro recontam a história do processo de desenvolvimento brasileiro e revelam como foi interrompido pela ação desestabilizadora dos grandes sujeitos de poder nacionais e internacionais. Eles também alertam para os perigos de manutenção do atual modelo econômico e social, e ao ¿ nal enumeram propostas factíveis para a mudança necessária. Ou o Brasil se torna de fato independente e retoma um modelo de desenvolvimento soberano e socialmente inclusivo, ou terá que se conformar com a condição de mera colônia de uma potência temerosa de perder a força, na nova con¿guração geopolítica mundial.
A LAVA JATO E A CRISE Neste Geopolítica da Intervenção, livro polêmico e surpreendente, o advogado e cientista político Fernando Augusto Fernandes desmonta a história de que a Operação Lava Jato foi e ainda é uma investigação insuspeita, para combater os crimes de políticos corruptos e grandes empresários corruptores. Mas seu o seu maior propósito foi desestabilizar o governo petista, golpear o sistema democrático, destruir a engenharia nacional, enfraquecer o programa de petróleo e gás, facilitar a pilhagem das riquezas nacionais e criar as condições para um governo liberal de direita, o que acabou resultando na eleição de um azarão e na maior crise política, econômica, social e sanitária já vivida pelo país. A obra serviu como base para a entrevista concedida pelo autor ao documentário Amigo Secreto, da cineasta Maria Augusta Ramos, exibido em 2022 nas salas de cinema.
No distópico Lisarb, um Brasil revirado pelo avesso, vimos, no primeiro volume desta sagä 2038, publicado em 2016 ¿ que os costumes haviam se degradado, num mundo em que a corrupção era uma variável da economia, da política e do próprio tecido social. Este volume 2 da saga, 2047, está sintonizado com a crise que vivemos hoje. Quase 10 anos após os protestos de 2038 e a derrocada do Partido Ético e Verdadeiro ¿ PEV, o jornalista Alex Tedesco volta ao país para coordenar a campanha de Cairo Góes à presidência da República e tentar desalojar do poder o mentecapto Lair Montanaro. O romance narra as desventuras de um país mergulhado na farsa e no desengano. Engana-se quem pensa que trata do futuro. Aqui está o presente do futuro, ou vice-versa, o futuro do presente ¿ o presente de desgraças e desalento de um país em que tudo parece andar para trás. Temos uma pandemia, a doença Rened-47, a luta pela vacina, boicotada pelos negacionistas, e a eleição presidencial próxima. Os candidatos: Lucas, Lair Montanaro, Servius Mórus, Cairo Góes, etc. Alex Tedesco tem um passado nebuloso com a política e com belas mulheres, apaixonantes ou falsas e arrivistas, como Benigna Alphonsus, ex-Maria Lígia Gnatalli (femme fatale, que ¿fazia do embuste a sua prática cotidianä), mas também progressistas, que acreditam na ciência e na fraternidade. Tedesco percebe que Cairo Góes é ¿um velho político de centro-esquerda, com experiência de disputa em três eleições presidenciais, cansado de guerra e sem paciênciä. Descobre que as pessoas ¿simplesmente desistiram do centro¿. Persiste a polarização, Lucas e Lair. No poder, Montanaro, ¿líder de uma aglomeração disforme e construída sobre o falso¿ teve de desfazer-se de ¿suas falsas falas moralistas¿. Seu governo é ¿o rascunho de uma caricaturä. Não dá a mínima para a Rened-47 e, como seus seguidores que negam a realidade, contrai a doença e começa a ter a pele transformada em couro. Aos poucos, as mãos e os pés aos poucos viram cascos, a coluna se dobra e a voz torna-se um grunhido, no melhor estilo dos romances de realismo mágico dos anos 70. Neste 2047, uma narrativa envolvente que trafega da descrição à memória e à reflexão (de temas pessoais, íntimos, sociológicos ou políticos), além de humor, sarcasmo e pessimismo, há também lirismo e esperança. No meio de tudo, há espaço para cativantes personagens secundários, como um porteiro de prédio que lê e comenta romances clássicos, provavelmente de Hemingway, e surgem diálogos saborosos. Boa parte do livro trata do bonito e comovente encontro do narrador com uma filha desconhecida, fruto de um antigo relacionamento: Isabel, que se dedica à ciência. E isso será a salvação de Alex. Um romance que certamente vai irritar e incomodar muita gente, mas também divertir e alegrar. Luiz Fernando Emediato, editor
Os 7 Vocábulos é o décimo livro do escritor e jornalista Armando Avena e integra com destaque a singular obra desse autor, marcada pela originalidade narrativa e temática e pela qualidade literária. Desde os seus primeiros livros, publicados pela antiga editora Relume -Dumará, o autor surpreende o público com histórias originais. Seja transformando em protagonista de um romance a cidade histórica de Cachoeira, no Recôncavo Baiano, e sua bicentenária Irmandade da Boa Morte, seja contando a história de Luiza Mahin e sua luta pela libertação das mulheres e dos escravos, ou criando um poético evangelho feminino. Armando Avena vem brindando o leitor com uma linguagem literária muito própria e cuja característica é a inovação estética e a adoção de um ritmo narrativo que torna imperativo seguir adiante na leitura. Estas características estão presentes em Os 7 Vocábulos que materializa um embate entre um escritor em busca do reconhecimento e um editor em busca de um best -seller. No imaginário coletivo dos escritores, a figura do editor muitas vezes assume um perfil mefistofélico. Gallimard recusou os originais de Proust, ainda que fundado na abalizada e equivocada opinião do escritor André Gide, e Grant Richards, baseado no julgamento muito menos qualificado dos seus tipógrafos, que consideraram indecente a linguagem do conto ¿Dois galãs¿, exigiu que Joyce fizesse modificações em Dubliners, só para lembrar dois casos clássicos. A crônica editorial, no entanto, não nomeia com tanta ênfase os editores que muitas vezes colocaram em xeque sua reputação no afã de publicar os autores em que eles acreditavam. Assim, quando se trata do assunto, o mais adequado é parafrasear Chateaubriand, e afirmar que Aquiles só existe graças a Homero e que Homero só existe graças aqueles que divulgaram suas histórias. Não há, portanto, razão alguma para dar azo à suposta birra que separa os que escrevem dos que editam, a não ser que isto resulte...em uma boa história. E é em nome dela que se materializam as figuras do escritor doxômano e do editor jogralesco que, em pugna, colocam seus pontos de vista e, de tal maneira, que a discussão pode terminar em morte. ¿ EM TEMPO SEMELHANTE AO QUE DEUS NECESSITOU PARA CRIAR O MUNDO, ESCREVA UM LIVRO. EM TROCA, LHE DAREI A CELEBRIDADE. ¿ NÃO GOSTO DO MÉTODO, NEM DO PRÊMIO. EMBORA ACHE BELA A PROSA DE DEUS, NÃO ME AGRADAM OS PERSONAGENS QUE ELE CRIOU. ALÉM DISSO, FALTAM-ME A INSPIRAÇÃO E O TEMA. ¿ EU LHE DAREI O TEMA! * * * É assim, a partir de um desafio que tem início essa história surpreendente que não admite rótulos e, ao desdobrar-se em muitas outras histórias, envolve o leitor tornando imperativo seguir adiante na leitura. Os 7 Vocábulos é o décimo livro do escritor e jornalista Armando Avena e integra com destaque a singular obra desse autor, marcada pela originalidade narrativa e temática e pela qualidade literária.
Livia Garcia-Roza nos presenteia com este delicado livro Restos e rastros é uma primorosa antologia de pensamentos e lembranças de Livia Garcia-Roza, autora capaz de iluminar até as mínimas esquinas da vida. A autora afirma que o livro é feito de ¿pequenos rastros, situações isoladas, nada espetaculares, um desequilíbrio narrativo que faz parecer que não há tempos mortos. Tendo a fazer com que a experiência exista no presente, assim num só momento convivem todas as histórias e todos os lugares¿. Nascido pouco após a morte de Luiz Alfredo Garcia-Roz, marido de Livia, o projeto transborda paixão e dor, mas também argúcia e esperança. Como aposta Adriana Falcão: ¿cada assunto vai ficar conversando com você, ora na sua cabeça, ora no seu coração, ora não sei onde¿. ¿Livia sempre me traz de volta ao essencial.¿ DORRIT HARAZIM ¿Sua escrita é pura luz. Atravessa a matéria, chega ao que quase ninguém consegue ver, ou aprecia ver¿. JOSÉ CASTELLO ¿Tão cheia de amor que é capaz de fazer infinitas frases tocantes.¿ PALOMA AMADO Quando terminei de ler Restos e Rastros, me dei conta de ter ficado imediatamente inteligente. E revirada. Atarantada, enluarada, abençoada, mais louca ainda, e chorei. Ah, como eu chorei! E fui muito feliz até no choro. Mas não vim falar do quanto endoidei lendo Livia Garcia-Roza. Eu vim falar dela, das palavras dela, das frases dela, do livro dela, das ideias dela, das imagens geniais que sai atirando: ¿Natal se enfrentä, ¿É possível amar como se isso fosse possível¿, ¿Mesmo que eu não te conhecesse eu te amariä, e por mais que me estendesse aqui citando o livro, não daria spoiler. A literatura de Livia impossibilita spoilers, porque sempre tem muito além de um possível final nos aguardando. Afora escrever como escreve, Livia é uma mulher que viveu um grande amor. Perdão! Uma mulher que ainda vive esse grande amor. Cada leitor será testemunha: de um grande amor vem este livro. Fechei o livro e pensei por um minuto que Livia havia esgotado todos os assuntos que existem. Puro engano. Ela só fez parir os assuntos, e, a partir de agora, cada assunto vai ficar conversando com você, ora na sua cabeça, ora no seu coração, ora não sei onde, ora não sei quando. Fiquei apaixonada; portanto, senti uma esperança. Sobreviveremos com restos e rastros, e livros, e Livias, e grandes amores. ADRIANA FALCÃO - Escritora e roteirista. Escreveu para séries como ¿A Comédia da Vida Privadä e ¿A Grande Famíliä, na TV Globo. Fez também roteiros para cinema.
Reflexões sobre o Direito, a Justiça, a Democracia, a Poesia e a Vida ADVOGADO PARA A HISTÓRIA Ele se chama Antonio Carlos de Almeida Castro, mas é conhecido como Kakay e assim se apresenta, assim assina seus artigos, assim é identificado em suas entrevistas na televisão, assim é apontado por onde anda, Brasília, São Paulo, Rio, Lisboa ou Paris. Não é o maior e mais rico superadvogado brasileiro, mas é o mais conhecido e, desde os últimos quatro anos, o que mais se notabilizou pela defesa da democracia, no mais trágico momento de nossa História. Kakay não tem vários andares em um prédio, com salas entupidas com 100 ou 200 advogados. Seu quase modesto escritório na área comercial de um shopping de Brasília tem sua sala apertada e espaço para dezenas de obras de arte e menos de 20 pessoas. E é ali (e no mundo das coisas) que esse personagem vestido de forma extravagante, cabelos encaracolados, às vezes domados por uma tiara, anda para lá e para cá defendendo ¿ tecnicamente ¿ seus clientes acusados dos mais diversos crimes. Nos últimos quase 40 anos esse criminalista de 64 anos já defendeu três presidentes da República, um vice-presidente, quase 50 governadores, uma centena de deputados e senadores, uns 20 ministros e até um juiz do Tribunal de Contas da União, além de empreiteiros, banqueiros e artistas. Cobra muito, mas é advogado pro bono (grátis) de quem não pode pagar e com quem simpatiza. Advogando, falando e convivendo com tanta gente, com seu jeito vigoroso, franco e transparente, não é de surpreender que seja elogiado por personalidades tão grandiosas quanto díspares. Para o ex-guerrilheiro e ex--chefe da Casa Civil de Lula, José Dirceu, Kakay é ¿uma força da natureza, implacável na defesa das prerrogativas dos advogados e do devido processo legal¿. Para o ex-presidente Fernando Henrique, ele reúne ¿competência e simpatiä. Para o ex-presidente Sarney, ele é ¿brilhante, combativo e corajosö. ¿Um homem que ri de si próprio e, assim, é incapaz de odiar¿, escreveu o ex-ministro da Defesa Nelson Jobim. Este livro é exatamente o que o título diz. Trata de causas, de julgamentos ¿ justos e injustos ¿, mas, principalmente, ¿além do direitö, do que a vida nos tem oferecido desde que as instituições começaram a falhar, juízes passaram a legislar e legisladores e procuradores a julgar, num caos jamais visto. Lidos na sequência e na ordem com que foram dispostos, os artigos contam uma história de ilegalidades, morte e horror. Servirá de fonte para os historiadores que precisarem contar, no futuro, a epopeia de um país que rachou ao meio. Tudo isso ¿ e aqui vem a parte mais surpreendente, peculiar e saborosa ¿ temperado com a mais límpida... poesia. Kakay, que é também poeta e cantor, cita seus autores e autoras preferidos para sustentar suas ideias, e nisso, como ressalta o prefaciador Boaventura de Sousa Santos, não para ¿ornamentar¿ sua narrativa, mas para fortalecê-la, indo ¿ao âmago das coisas com a leveza própria da evidência que só sabe ser óbvia depois de dita de maneira tão simples quanto complexa. E, além de tudo, belä. Pois é isso o que este livro é: debate, combate, ideias grandes no seu devido lugar, testemunho honrado e fi rme de quem decidiu sair de seu gabinete para a luta ¿ infelizmente cruenta ¿ a que todo cidadão deveria se dedicar, mas sem perder a ternura, a beleza, a esperança de que um dia a verdade e a justiça triunfarão. LUIZ FERNANDO EMEDIATO - Editor ¿Intenso e surpreendente. Um grito de indignação e um hino ao respeito pelo direito, pelos direitos processuais, pela legalidade democrática e pela Constituição. Uma memória eloquente de um tempo que, longe de ser passado, continuará a assombrar a justiça brasileira por muito tempo.¿ Boaventura de Sousa Santos
Em meio ao burburinho da Avenida Presidente Vargas, em pleno meio-dia de mais um tórrido dia de verão no Rio de Janeiro, chamava a atenção aquele senhor muito ereto, de baixa estatura, barba bem cuidada, vestido com uma pesada sobrecasaca cinza escuro e cartola preta. O coitado devia estar fritando de calor. Apoiado em uma bengala, ajustava seus óculos de aro fino e olhava para todos os lados com ar de espanto. Era Machado de Assis, renascido não se sabe como, em pleno século XXI. O que acontece depois, só lendo esse extraordinário livro de Jeanette Rozsas. Neste livro você encontrará além de uma riqueza de imagens que ilustram e situam os leitores no Rio de Janeiro antigo durante a leitura: Biografia ilustrada do autor; Glossário; Aperitivos; VIAGEM NO TEMPO Como nos melhores filmes ou séries de ficção científica com viagens no tempo, uma estudante carioca às voltas com um trabalho escolar sobre Machado de Assis encontra na rua um circunspecto senhor barbudo, de casaca, cartola e pince-nez. De início acredita ser um ator, mas logo se convence de que é o próprio Machado, que deixou a Eternidade para revisitar os lugares onde viveu. Jeanette Roszas, autora de admiráveis romances com personagens literários ¿ Kafka, Edgar Allan Poe, Frankenstein ¿ e reais, como o estranho e chocante personagem de Morrer em Praga ¿ se apodera agora do corpo e da alma de nada menos que o maior escritor brasileiro. Com uma linguagem saborosa, constrói um diálogo entre a moça e o velho senhor, que passam a peregrinar pelo Rio de Janeiro de hoje. Machado, com sua linguagem e termos do século XIX, espanta-se com os ruídos da metrópole, mas também revela que viver no Rio de seu tempo era uma temeridade: a cidade fedia, não havia saneamento, as caleças e carruagens pulavam nas ruas esburacadas, havia tensão política nos salões e nos jornais. Mas havia uma vida intelectual vibrante, peças teatrais e musicais, saraus, reuniões literárias e filosóficas em locais que ainda hoje sobrevivem. Muitas coisas aconteciam no tempo do Imperador e da Primeira República, nos palácios e nas mesas das confeitarias Castelões, Colombo (aberta até hoje), Carceller e Pascoal, por cujas portas passava apenas a elite ¿ o povo nem chegava perto. Machado relembra sua vida, do nascimento à morte, a infância humilde, sua determinação em estudar e sair da pobreza, sua vitória e o sucesso, seu casamento bem-sucedido com a portuguesa Carolina ¿ única mulher a quem amou, embora cortejado por outras mulheres da Corte, aquelas de ¿olhos oblíquos¿, como os de Capitu, que resplandeciam nos salões. Fala de seus livros, de seu método criativo, comenta sobre os personagens, reclama das casas que foram demolidas e que lhe traziam boas lembranças, discorre sobre as mudanças na cidade e na sociedade, resmunga e tropeça ¿ sem perder a elegância e a fleuma de leitor dos clássicos ingleses e franceses Jeanette é extremamente bem¿sucedida em sua tarefa de recriar o ¿personagem¿ Machadinho, suas ideias e seu tempo. Machado de Assis pulsa em cada linha, diante do olhar embevecido da estudante, e surge diante do leitor de forma tão viva e cativante, que uma leve melancolia nos assalta quando o livro acaba. Luiz Fernando Emediato, Editor
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