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A Vendedora de Cupidos

Bag om A Vendedora de Cupidos

O padre da Gralheira aparece morto na cama em Dezembro de 1943. O sacristão chama o regedor, autoridade policial da freguesia, que toma conta da ocorrência. Este procede a uma série de averiguações que vão fazê-lo ponderar na hipótese de se tratar de um crime. Vem a saber que o clérigo tinha como amante uma mulher casada. O marido, um rico proprietário que frequentava amiúde um bordel, poderia tê-lo mandado matar por despeito. Tudo se complica, porém, quando o regedor descobre que o clérigo era receptador do volfrâmio roubado da mina explorada por uma companhia alemã e suspeita que o crime, se o houve, não fora cometido por questões de honra, mas por dinheiro. Entretanto, luzes estranhas vistas durante a noite adensam um mistério que vai sendo mal interpretado. Sobre a aldeia, retrato de um país atrasado e rude, paira a ameaça da guerra. A ela se devia a periclitante situação económica vivida pelos mais pobres, com o racionamento dos produtos essenciais, as requisições obrigatórias das colheitas pelo Grémio, a revolta das populações e a repressão do governo. A ex-amante do padre, carioca transplantada para os nevoeiros da Gralheira, dá um ar de graça à história, vivendo amores, incentivando-os e protegendo-os. É ela a verdadeira heroína, que contrapõe o amor à guerra e aos interesses mesquinhos dos homens. Este é um romance de mistério, onde afinal o único mistério, num confronto directo com a literatura da moda, é não haver mistério nenhum.

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  • Sprog:
  • Portugisisk
  • ISBN:
  • 9798215762660
  • Indbinding:
  • Paperback
  • Sideantal:
  • 462
  • Udgivet:
  • 28. januar 2018
  • Størrelse:
  • 140x27x216 mm.
  • Vægt:
  • 647 g.
  • BLACK WEEK
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Beskrivelse af A Vendedora de Cupidos

O padre da Gralheira aparece morto na cama em Dezembro de 1943. O sacristão chama o regedor, autoridade policial da freguesia, que toma conta da ocorrência. Este procede a uma série de averiguações que vão fazê-lo ponderar na hipótese de se tratar de um crime. Vem a saber que o clérigo tinha como amante uma mulher casada. O marido, um rico proprietário que frequentava amiúde um bordel, poderia tê-lo mandado matar por despeito.
Tudo se complica, porém, quando o regedor descobre que o clérigo era receptador do volfrâmio roubado da mina explorada por uma companhia alemã e suspeita que o crime, se o houve, não fora cometido por questões de honra, mas por dinheiro. Entretanto, luzes estranhas vistas durante a noite adensam um mistério que vai sendo mal interpretado.
Sobre a aldeia, retrato de um país atrasado e rude, paira a ameaça da guerra. A ela se devia a periclitante situação económica vivida pelos mais pobres, com o racionamento dos produtos essenciais, as requisições obrigatórias das colheitas pelo Grémio, a revolta das populações e a repressão do governo.
A ex-amante do padre, carioca transplantada para os nevoeiros da Gralheira, dá um ar de graça à história, vivendo amores, incentivando-os e protegendo-os. É ela a verdadeira heroína, que contrapõe o amor à guerra e aos interesses mesquinhos dos homens. Este é um romance de mistério, onde afinal o único mistério, num confronto directo com a literatura da moda, é não haver mistério nenhum.

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