Bag om Os Beirais
Este preambular de noite é diferente aqui e na capital do país, em razão de as árvores sortidas e muito, muitas variadas colocando sombreamento ao telhado das casas e, por decorrência, sombra aos moradores e aos animais de estimação; no Porto, quer-se falar, Lisboa, ou melhor, Évora, não se verifica muita dissemelhança quanto aos fatos; se é certo que as casas de duas ou três ou mais andares enfeitam as ruas e os olhos, igualmente não é mentira que as árvores não alcançam os tetos às vezes barrocos, às vezes não sabem de si os apelidos. Não é o porquê a possibilidade mais que remota de transformarem-nas em lenha para o fogão de Marîólga Gentíllius ou o da casa de outras portuguesas. Os guarda-sóis naturais, nestas e em outras cidades do globo, servem de frescor às ideias dos casais mais jovens e de ponto de lembranças aos senis; quase sempre alguém sentado aos bancos responde aos turistas onde é que são encontrados arraiolos dos bons. Porém, as respostas às vezes não saem; alguns senhores estão a se distrair com jornal quadriculado e caneta à mão.
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